4 Propósito de Orar em Línguas
É muito glorioso abordarmos esse assunto, que tem nos
edificado tanto, e alavancado nossa Vida no Espírito! Somos testemunhas vivas
de que existe algo de muito especial para a Vida Cristã, no falar em Línguas! O
Ap. Paulo teve verdadeiramente um motivo muito especial para deixar relatado,
pelo Espírito Santo, em 1 Co 14: 18 “Dou
graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.”.
E Deus tem nos ministrado e nos direcionado a buscar uma
vida de oração em línguas hora após hora.
Antes de falar sobre o que a oração em línguas influencia na
nossa Vida no Espírito, e como funciona essa edificação dentro de nós,
precisamos rapidamente abordar sobre os tipos de línguas que a Bíblia descreve:
1) Línguas como um
sinal para os incrédulos (1 Co 14:22)
Fenômeno que aconteceu em Dia de Pentecostes (At 2: 4-11).
Isto acontece quando do Espírito Santo transcende o intelecto e todas as
barreiras de linguagens pela capacitação sobrenatural de um cristão de pregar,
ensinar ou testificar sobre Cristo em alguma Língua dos homens, da qual este
cristão não tenha conhecimento.
2) Línguas como
profundos gemidos para intercessão. (Rm 8:26)
Esta variedade de línguas leva o crente a uma intercessão
pela sua própria vida, sua família, sua igreja, sua cidade ou nação, etc. Deus
pode levar a pessoa a interceder por alguém ou alguma situação totalmente
desconhecida por ele.
3) Dom de Línguas
para interpretação (1 Co 12:10 e 14:5)
Habilidade sobrenatural, dada por Deus, de trazer uma
Palavra de Deus para a edificação da Igreja, por meio de uma língua
desconhecida, seguida da Interpretação de Línguas (habilidade sobrenatural,
dada por Deus, de interpretar essas Línguas) pela mesma pessoa, ou por outra.
4) Línguas para
edificação pessoal (1 Co 14:4)
Linguagem sobrenatural que o Espírito Santo ora através de
nós, decorrente do Batismo no Espírito Santo (a única evidência bíblica do
batismo no Espírito Santo - Ler Lc 24.49; At 1.4; 2.14; 2:1-4; 10:44-46; 19:1-7; 8:15-18; ), disponível para todos os
crentes (Mc 16:17), onde nosso espírito é edificado na fé (Jd vs 20) - É uma
linguagem do Espírito Santo, no qual somos ministrados por Ele (1 Co 14:4) (ao
orarmos em línguas), acerca das Grandezas de Cristo escondidas em mistérios (1
Co 14:2), revelados pelo Espírito Santo (que veremos logo abaixo).
Claro que só será possível explanar parte deste assunto,
pois nem mesmo um livro de muitas páginas, não poderia abordar sobre a
variedade de línguas na sua totalidade, porém vamos nos ater aos dois últimos tipos
de línguas, pois muitos têm se equivocado a respeito do assunto.
Em 1 Co 14, Paulo tem por necessidade instruir a igreja de
Corinto sobre a ordem no culto a Deus. E ali ele fala sobre dois tipos de
línguas: Línguas para edificação da Igreja, e Línguas para edificação pessoal.
Entendemos que ali, muitos tomavam a “vez da palavra”, para
orar em línguas, sem que tivesse a interpretação, sendo em vão a oração em
línguas, já que ninguém entendia (elas oravam em línguas, porém não era o dom
de línguas, que segue do dom de interpretação)... e Paulo instrui as pessoas
que não tinham a interpretação dessas línguas, ou quem pudesse interpretar,
para que não fizesse isso, mas se calasse, e buscasse em Deus o dom de
interpretação de línguas, ou o dom de profecia, pois como edificar a igreja com
uma linguagem que ninguém entende? Paulo estava ensinando que aquele tipo de
línguas não era o Dom de Línguas seguido de interpretação, mas era a variedade
de línguas para a edificação pessoal.
O grande equívoco é que muitos ensinam que esta passagem se
trata apenas de um tipo de línguas.
Vamos identificar então, no texto, as duas variações:
1) Línguas para
edificação pessoal:
1 Co 14:2 “Porque o que fala em língua desconhecida não fala
aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala
mistérios.”
Se não fala aos homens, então não se trata do dom de línguas
que segue o dom de interpretação (pois este sim, fala aos homens, fala à igreja
para edificação do Corpo), mas se trata da variedade de línguas para edificação
pessoal – 1Co 14:4 “O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo,
mas o que profetiza edifica a igreja.”
2) Línguas para a
edificação da Igreja:
Entre esses versículos, ele ressalta o dom de profetizar, no
qual este sim edifica a igreja.. veja:
Vs 1 “Segui o amor, e
procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.”
Vs 3 “Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação,
exortação e consolação.”
Vs 5 “E eu quero que todos vós faleis em línguas (para a
edificação pessoal), mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é
maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a
igreja receba edificação (Dom de Línguas de 1 Co 12:10, que é seguido do dom de
interpretação – para edificação da Igreja).”
No versículo 5, Paulo começa a falar no meio do assunto,
sobre o dom de línguas, que segue o de interpretação... e notem, este é para a
edificação da Igreja.
Paulo aqui está orientando a Igreja para que, o que levantar
a voz se direcionando para a igreja, falando em línguas, que seja pelo meio do
Dom de Línguas, e este, tem que ter o intérprete (Dom de Interpretação), caso
contrário, se cale perante a igreja, porém continue orando em línguas
(falando), consigo mesmo e com Deus, pois este então, é a oração no Espírito,
para sua própria edificação:
Vs 27 “E, se alguém
falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e
por sua vez, e haja intérprete.”
Vs 28 “Mas, se não
houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.”
No nosso contexto:
Línguas estranhas para edificação da Igreja, com
interpretação: Este pega o microfone, e passa a mensagem (com a interpretação)
para a Igreja
Línguas estranhas para edificação pessoal: Não pega
microfone, pois não é linguas para edificação da igreja, ninguém vai entender!
Porém, continue falando em línguas, consigo mesmo e com Deus, para sua própria
edificação!
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